segunda-feira, 11 de abril de 2011

Poema Misto

Tenho duas formas de ver,
o que ninguém nem parou para olhar.
Queria eu assim ser,
da fumaça do cigarro fazer ar.

Estou preso,
estagnado em lugar nenhum.
E aqui me encontro
onde dois são um.

Uma porta pra fora
das correntes e vertentes.
Escravidão mental, outrora
sem querer sei que sentes.

Como proceder,
se sinto sem sentido?

(Versos pares por Rodrigo Lima)

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