quinta-feira, 5 de maio de 2011

Innocence is Over.

Pensei em escrever sobre minha infância, descobertas, adolecência. Sem responsabilidade, falta de responsabilidade. Não me reconheço ou conheço; nem tenho pressa. E eu sei, nem vai mudar nada. Mas muda. Vivendo agora meus últimos intantes sem responder por meus atos, penso na lista das pessoas para liquidar (já com nomes riscados) que nunca fiz. Me presenteei com o que sempre quis, fui lá e pronto. Dois discos lindos. E daí que (quase) nunca vou escutar? Vou fazer isso todo ano agora. Lendo o que escrevi nos últimos três aniversários percebi quão poucas coisas a gente incorpora e traz para nossas vidas. E o resto, ficou em branco? Só ficam as escolhas, o caminho traçado e o que encontramos nele. Como é de costume, mostro como vejo a data que pensamos ser nossa. Parabéns, por quê? A parte do tudo de bom, felicidades, é mais compreensível. Apesar de serem desejos bem abrangentes. Mas eu não reclamo não, de tantos abraços, desejos, ligações e beijos. Aqueles velhos amigos reaparecem e por um segundo eu lembrei que já passei por muita coisa. Nem por isso me sinto mais velho, só amarrotado; é até melhor assim. É a hora certa para mudar, mas não sei se quero. Só se for sem perceber.

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