domingo, 1 de maio de 2011

E o meu desejo se perdeu de mim.

Ó messias, dono de verdades irrefutáveis e estranhamente esmagadoras. Peço perdão nesta hora pois pequei. Pequei pois entre todos meus instintos (dos quais sei que és isento) me perdi em hedonismo e luxúria. Seis que lê o que se passa em meus profundos e sujos pensamentos de vil, mero mortal. Rogo por salvação e paz eternas, arrependido de meus desacertos, tão mal intencionados; agora percebendo meus apetites (e sua aversão, justificada pela pureza). Existir é penoso e fujo de sentir nas pequenas, pecaminosas e pertecentes à Asmodeus (onde certa hora pisarás) coisas.

Entretanto, discordo do discurso e necessito elucidação.

Fingir não se importar é aceitação.
Incômodo inerte implica conivência.
Ânsia é a sinceridade não consumada.
Diálogo engolido por nem tentar.
Ignorar é também fingir.

Sem querer sei que sentes.

3 comentários:

  1. Ignorar é o ato de imaturidade humana, é mentir pra si, dizer que seu mundo é mais real do que está a sua volta, que sua afirmação é lei, e os que discordam, são meros tolos. Ignorar é ter personalidade, não se juntar, não ser parte de um todo. Ignoramos para mantermos nosso ego, para sermos nosso ego, mas no fundo sabemos que todo ego é compartilhado... A diferença de ser ignorante e seletivo está apenas na dosagem...

    Gostei do seu texto! Abraços!

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  2. Seu desejo se perdeu de ti, mas pairou sob a mente de outros..

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  3. palavras difíceis me confundem. de novo.

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